Oito dos 12 centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do DF estão com piscinas novas e prontas para serem usadas por milhares de praticantes de esportes da capital. Outras três unidades – as do Setor O e Parque da Vaquejada, em Ceilândia, e a de Brazlândia – também finalizam a reforma de suas piscinas. Um investimento da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) da ordem de R$ 2,5 milhões que vai beneficiar cerca de 19 mil alunos matriculados nos centros.
Oito dos doze COPs do DF estão com piscinas novas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília
Os recursos são do Fundo de Apoio ao Esporte (FAE) e levam conforto aos que praticam natação, hidroginástica e saltos ornamentais – este disponível apenas no Gama. Segundo a SEL, atualmente há um total de 509 turmas de natação e 149 de hidroginástica nos COPs. Bastante antigas, as 27 piscinas receberam material impermeabilizante com fibra de vidro, recuperação de fissuras e outros serviços de manutenção. Além disso, novos aquecedores de água estão sendo instalados nas unidades, com um custo de R$ 966 mil.
Fibra de vidro: mais segurança e durabilidade
“Isso significa esporte com qualidade e segurança. Essa era uma demanda antiga da população, que agora pode contar com equipamentos de alto padrão”, explica a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. “A troca de azulejos por fibra de vidro garante maior durabilidade e proteção na hora de praticar a atividade física. E ainda tem garantia de cinco anos”. Apenas a unidade de Sobradinho não tem esportes aquáticos.
O centro olímpico de Samambaia teve as duas piscinas semiolímpicas e a infantil reformadas
Com os alunos em férias, parte das melhorias só será percebida na volta às aulas. Um exemplo é o COP de Samambaia, batizado de Rei Pelé, que teve as duas piscinas semiolímpicas e a infantil reformadas e entregues em outubro. E ganhou, há dez dias, cinco novos aquecedores para manter a água mais quentinha.
“As reformas foram muito importantes, pois proporcionam um ambiente melhor para o esporte. Estimulam o aluno nas aulas, motivam os professores”, opina o diretor da unidade, Sandro da Silva. “Tínhamos problemas aqui com azulejos quebrados, infiltrações que atrapalhavam as aulas. E, hoje, isso faz parte do passado”. O COP Rei Pelé conta com 1.450 alunos matriculados nas modalidades aquáticas.
Além de Samambaia, já estão com as piscinas renovadas os centros do Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Estrutural, São Sebastião, Gama, Santa Maria e Planaltina.
Um COP para o Paranoá
A próxima novidade em vista é a construção de um centro olímpico no Paranoá. A primeira etapa do projeto – que inclui a administração, banheiros, campo de futebol, calçadas e estacionamento – já está aprovada. Os recursos virão da Caixa Econômica Federal, e a abertura de licitação tem previsão de ser feita nos próximos meses.
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