O PL deve incluir no salário mensal previsto a Jair Bolsonaro o aluguel de residência reservada para a família do ex-presidente na capital federal. Inicialmente, a ideia era pagar um valor de R$ 39,2 mil, o teto do funcionalismo público pago a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
Com a aprovação de projeto de lei elevando o teto do funcionalismo, o partido decidiu aumentar também o do ex-mandatário do Palácio do Planalto, elevando para R$ 41,6 mil. A ideia, segundo dirigentes da legenda, seria facilitar a prestação de contas do partido à Justiça Eleitoral com um pagamento único ao ex-presidente.
O partido ainda avalia se o salário mensal pode ser elevado inicialmente para R$ 44 mil e, depois, para R$ 46,3 mil, conforme o reajuste escalonado aprovado pelo Congresso Nacional. O aumento aprovado prevê que o teto do funcionalismo passe para R$ 41,6 mil, em 2023, para R$ 44 mil, em 2024, e para R$ 46,3 mil, em 2025.
A expectativa é de que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também receba um salário mensal do partido, o mesmo previsto para deputados federais.
O PL selecionou uma residência na capital federal para que a família do presidente possa permanecer na capital federal após ele deixar o cargo. Segundo relatos feitos à CNN, a residência foi escolhida, mas o contrato ainda está em fase final de assinatura. O imóvel fica localizado em um condomínio residencial no Jardim Botânico, bairro de Brasília.
De acordo com integrantes do partido, o ministro da Justiça, Anderson Torres, teria ajudado o partido a escolher a residência, já que ele reside no mesmo condomínio.
Bolsonaro ainda não decidiu se, após deixar o cargo, irá morar em Brasília ou no Rio de Janeiro. O PL, no entanto, gostaria que o presidente tivesse uma residência na capital federal para seguir com uma atividade política.
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